Atualizado: 26 de abril de 2024
NOME: Gushchina Svetlana Georgiyevna
Data de nascimento: 22 de janeiro de 1971
Situação atual do processo penal: Suspeitar
Artigos do Código Penal da Federação Russa: 282.2 (2)

Biografia

Em 20 de maio de 2020, a vida de Svetlana Gushchina e sua família mudou drasticamente. Ela soube que um processo criminal havia sido instaurado contra ela e seu marido Cirilo por acreditarem em Jeová Deus.

Svetlana nasceu em janeiro de 1971 na cidade de Prokhladny, República Kabardino-Balkariana (KBR). Sua mãe é contadora de profissão, e seu pai participa da liquidação do acidente na usina nuclear de Chernobyl. Svetlana tem um irmão mais novo.

Quando criança, dedicava-se à dança, à aeróbica, à colecção de selos. Depois da escola, ela recebeu a profissão de "técnica de cozinha". Ela trabalhava em uma sala de jantar. Nos anos 2000, mudou de profissão, tornando-se corretora de seguros.

Durante sua vida, Svetlana mudou seu local de residência várias vezes. Quando criança, mudou-se com os pais para a aldeia de Maysky (KBR). Mais tarde, ela também viveu nos Urais, Transbaikalia, Belgorod, após o que ela voltou para Maysky.

Aos 31 anos, Svetlana decidiu firmemente se tornar cristã depois de estudar profundamente a Bíblia e se certificar de que Deus cumpre todas as suas promessas e responde às orações.

Svetlana tem uma filha. Em 2004, Svetlana casou-se com Kirill. O casal, junto com a filha e o marido, adoram relaxar na natureza.

A busca e a persecução penal tiveram impacto negativo na saúde de Svetlana. "Depois da busca", diz ela, "tive um forte choque nervoso". Pais, outros parentes e vizinhos consideram injusto o processo criminal de pessoas pacíficas por sua fé em Deus.

Histórico do caso

Quase um ano depois de uma série de buscas no processo criminal contra Kirill Gushchin, o investigador A. M. Yakhtanigov separou o caso contra a esposa de Kirill, Svetlana Gushchina, bem como Zareta Ortanova, Aksana Dominova, Svetlana Dubovkina e Olga Shulgina em processos separados. As mulheres são suspeitas de participar das atividades de uma organização extremista. O caso envolve falsificações e plantio de literatura proibida. Em julho de 2021, realizaram-se buscas em mais três casas de fiéis, onde as forças de segurança procuravam novas “provas”.